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Aluno(a) |
Maria Luiza Silveira Barbosa Tomaz |
Titulo |
O lugar da mulher-mãe na construção social da família do deficiente mental |
Orientador(a) |
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Data |
19/06/2002 |
Resumo |
Na década de 90, os estudos sobre a questão da mulher multiplicaram-se. O mesmo tem acontecido com relação à deficiência mental. E, ao analisarmos estas duas questões, interrelacionando-as, consideramos necessário estudar uma terceira, a família. Postulamos a particularidade da família do deficiente mental em que se destaca o papel da mulher.
A família, realidade sociocultural, reproduz valores, contradições, estigmas que lhes são próprios, que a identificam como um microcosmo social. Por outro lado, como aparelho social reprodutor, a família se realiza no macrocosmo social, onde os homens se relacionam em suas especificidades que não são naturais, mas construídas como representação simbólica do contexto social, como conflitos e como descontinuidades.
É nesta rede de relações familiares sui generis por contar com a presença de um mebro peculiar, o deficiente mental, que buscaremos desvendar as características do papel ocupado pela mulher. Em outras palavras, buscaremos entender o lugar da mulher-mãe na construção social da família do deficiente mental, para daí, não só traçarmos o seu perfil, como também apontarmos novos caminhos que possam minorar os seus percalços, do filho, do pai, enfim, de toda a família.
Temos por objetivo adentrar no cotidiano desta mulher, buscando compreender sua identidade, enquanto portadora de um conhecimento de senso comum, socialmente construído; suas representações acerca do seu próprio lugar, numa família típica por adentrar um membro diferente.
Nosso caminho metodológico é o da pesquisa qualitativa. Entrevistamos sete mães de deficientes mentais, sendo que quatro delas, têm seus filhos sendo acompanhados na APAE de São José do Rio Preto e as outras três têm seus filhos na Escola Vida Viva, escola particular, também desta cidade. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
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