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Aluno(a) |
Carlos Eduardo Amaral de Paiva |
Titulo |
Palmeira do mangue não vive na areia de Copacabana: o samba do Estácio e a formação de uma esfera pública popular em fins dos anos 1920 |
Orientador(a) |
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Data |
23/09/2009 |
Resumo |
Este trabalho estuda a produção musical dos sambistas que faziam parte do grupo que ficou
conhecido como pessoal do Estácio, criadores da Deixa Falar, considerada a primeira
escola de samba no Rio de Janeiro, fundada no ano de 1928, e responsáveis pela
modificação rítmica e temática do samba no fim da década de 1920. Utilizando-se da idéia
de formação de uma esfera pública popular almejamos demonstrar de que forma essas
transformações, fundamentais para a demarcação do samba como gênero musical urbano,
estiveram intrinsecamente vinculadas às formas de organização e sociabilidade das classes
não burguesas do Brasil republicano. Desta forma, a análise da sócio-gênese do samba
como gênero musical passa por uma interpretação do significado de diversas práticas dentro
dessa esfera pública, tais como formas de religiosidade, processo de profissionalização e
relações de gênero, que apontam para uma visão de mundo das classes populares divergente
à das classes dominantes. |
Tipo |
Defesa-Mestrado |
Texto Completo |
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